Energia Verde...
A revista Wired traz na edição de Out/2007 uma boa matéria sobre combustíveis "verdes", mas basicamente só fala da aposta no etanol celulósico. O Brasil aposta no biodiesel e no etanol da cana-de-açucar, porém os EUA estão investindo massivamente em alternativas próprias de substituitos para a gasolina e diesel, somente o Lab. Nacional de Energia Renovável (NREL) dos EUA, tem uma verba de US$ 210M/ano, o Departamento de Energia dos EUA (DOE) do qual o NREL faz parte destinou uma verba de US$ 33.8M para a pesquisa de enzimas para gerar o etanol celulósico e esta destinando US$ 385M para 6 projetos de fábricas de etanol celulósico. No Brasil o Governo optou por incentivar a pesquisa do Biodiesel e desacelerar a do alcool, infelizmente não encontrei dados precisos sobre o investimento feito pelo Governo ou entidades privadas nesse combustível, de concreto o Governo concedeu descontos fiscais para pesquisa e comercialização do Biodiesel que podem ser verificados no site do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. Para o Bioetanol, o Ministério da Ciência e Tecnologia esta investindo R$ 4M este ano em um projeto com a Unicamp para a criação de uma enzima para gerar o etanol celulósico, a Petrobras vai investir cerca R$ 40M/ano para a àrea de Biocombustíveis, tanto para o biodiesel como para o bioetanol.
Alguns pesquisadores brasileiros desdenharam a quantidade de dinheiro destinado para as pesquisas dos EUA em relação ao Brasil, pois envolviam o uso do milho, que além de não ser tão efeciente quanto a nossa cana também é muito demandada como fonte de alimentação, tão importante como é para nós o trigo. A matéria na Wired fala sobre o etanol celulósico que na teoria é muito mais eficiente que o etanol obtido pelo processo de fermentação da cana ou do milho, o problema é obter uma enzima que "digere" a celulose e dessa forma propicie o processamento para obter o etanol, como pode ser usada com qualquer planta que gere celulose, rompe-se a barreira do uso da cana ou do milho. Dessa forma foi lançada a corrida para obter a melhor enzima, infelizmente devido a falta de investimentos em pesquisa no Brasil, podemos ver nossa indústria de etanol da cana ser ultrapassada pela americana em alguns anos, caso isso ocorra, toda a industria do alcool açucareiro podera entrar em colapso se o custo de produção do etanol celulósico for menor que o nosso. Lembre-se que nesse caso, quem detiver a tecnologia de processamento do etanol celulósico, irá dominar todo o mercado de bioetanol.
Vale dizer também que o fato de diminuir o consumo de gasolina e outros combustíveis fósseis, não elimina o uso do petróleo, pois os combustíveis são apenas uma parte do que é extraido do petróleo, outros subprodutos da extração ainda são indispensáveis na indústria química e farmacêutica e ainda não existem substitutos "verdes" para a maioria deles.
Alguns pesquisadores brasileiros desdenharam a quantidade de dinheiro destinado para as pesquisas dos EUA em relação ao Brasil, pois envolviam o uso do milho, que além de não ser tão efeciente quanto a nossa cana também é muito demandada como fonte de alimentação, tão importante como é para nós o trigo. A matéria na Wired fala sobre o etanol celulósico que na teoria é muito mais eficiente que o etanol obtido pelo processo de fermentação da cana ou do milho, o problema é obter uma enzima que "digere" a celulose e dessa forma propicie o processamento para obter o etanol, como pode ser usada com qualquer planta que gere celulose, rompe-se a barreira do uso da cana ou do milho. Dessa forma foi lançada a corrida para obter a melhor enzima, infelizmente devido a falta de investimentos em pesquisa no Brasil, podemos ver nossa indústria de etanol da cana ser ultrapassada pela americana em alguns anos, caso isso ocorra, toda a industria do alcool açucareiro podera entrar em colapso se o custo de produção do etanol celulósico for menor que o nosso. Lembre-se que nesse caso, quem detiver a tecnologia de processamento do etanol celulósico, irá dominar todo o mercado de bioetanol.
Vale dizer também que o fato de diminuir o consumo de gasolina e outros combustíveis fósseis, não elimina o uso do petróleo, pois os combustíveis são apenas uma parte do que é extraido do petróleo, outros subprodutos da extração ainda são indispensáveis na indústria química e farmacêutica e ainda não existem substitutos "verdes" para a maioria deles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário