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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

NY Times libera conteúdo que era pago

Li na Gazeta Mercantil/InvestNews a notícia da abertura do serviço TimesSelect do jornal The New York Times que era pago. A partir de hoje é possível ver pelo site todos os artigos que foram publicados no jornal desde 1987. Dessa forma o noticioso muda o modelos de negócios, tentando ganhar com a publicidade online. Desde o início de 2006 o site vem perdendo visitação, com uma publicidade bem colocada e contextualizada com o artigo vai acabar gerando uma renda maior do que as assinaturas para o conteúdo fechado. Antigamente o jornal baseava-se tão somente nas vendas em bancas/assinaturas e os classificados, ambos meio que pagavam o papel, a infra estrutura de distribuição e a folha de pagamento, portanto os anúncios de empresas geravam o lucro do jornal.

Com o declínio dos jornais e a vinda de Internet, obter um novo ponto de equilíbrio ficou mais complicado, talvez o exemplo da menina Ashley Quall com o site whateverlife.com possa dar o caminho das pedras, ela só vive do AdSense, um serviço do Google que remunera o editor do site toda vez que alguém clica em um banner. O site da Ashley tem um número de visitações que chega perto de pequenos portais brasileiros, em 2006 isso rendeu a ela, quase US$ 1 milhão, possivelmente esse valor foi maior do que o valor das assinaturas do TimeSelect durante o mesmo período.

Para o Internauta o espaço aberto pelo The New York Times com certeza será ótimo, pois ele poderá ter acesso a um conteúdo de um dos principais jornais americanos e possivelmente esse movimento será seguido por outros jornais que tem conteúdo fechado.


sábado, 14 de julho de 2007

A WEB 2.0 esta mudando as métricas para anúncios

relógioA Nielsen/Netratings divulgou no dia 10/07 um boletim onde adicionou duas métricas, onde agora é possível calcular o tempo médio que um Internauta fica navegando em um site. A Nielsen/Netratings é representada aqui no Brasil pelo IBOPE, que dispensa maiores apresentações.

A métrica padrão para o mercado publicitário da Internet é o número de páginas visitadas (pageviews) e a quantidade de visitantes, quanto mais páginas visitadas, melhor, pois os anúncios geralmente são vendidos por lote de mil visualizações. Com as novas tecnologias, especialmente o Ajax, o Internauta pode ver várias coisas em uma única página sem sair dela, como carregar diferentes vídeos, galeria de fotos, etc, o que já vem ocorrendo com o YouTube e o Flickr.

Agora o mercado publicitário terá que repensar sobre isso, pois se uma pessoa fica mais tempo olhando para uma mesma página, qual será o melhor tipo e formato de anúncio (banner) para ela? Será que o formato dos banners não deveria ser modificado? Além disso em muitos sites, o sistema de remuneração dos anúncio esta mudando, não estão mais pagando pela quantidade de anúncios vistos e sim por vendas concretizadas, a pessoa clica no anúncio, se for efetuada a compra do produto, o site que exibiu o anúncio recebe uma comissão pela venda efetuada. Com certeza teremos uma nova geração de anúncios e métodos de comercialização deles, ocasionada pela mudança de paradigma com a Web 2.0.

Para ler a integra da Nielsen/Netratings em inglês, clique aqui.